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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Olá, pessoal!

Neste post vamos abordar os princípios éticos e morais que devem nortear a vida de todo praticante de Yoga.

Encontramos no Yoga Sutra - texto atribuído ao sábio Patañjali – a descrição de dez preceitos a serem observados. Divididos entre: Yamas e Niyamas.

Yamas – representam as orientações de conduta social e de interação com os demais (Viver bem em sociedade).

1 – Ahimsa – Não violência
           
Devemos evitar a violência em atos e palavras  não só contra os outros, como a si mesmo. É o respeito aos limites.

2 – Satya – Autenticidade e verdade
            
Dentro do Yoga, não basta apenas não mentir, quando omitimos a verdade estamos da mesma forma, ferindo o princípio da veracidade, desperdiçando a força da palavra.

3 – Asteya – Não roubar
          
Não se relaciona apenas a bens ou objetos materiais, mas também a ideias, honra e experiências alheias.

4 – Brahmacharya – Correta utilização da sexualidade
            
Nos textos antigos (Vedas) é dito que quem consegue controlar a sexualidade se torna uma divindade, não mais um simples humano.
Trazendo para os dias atuais, podemos interpretar como o ato sexual consciente e respeito a si próprio e ao parceiro.

5 – Aparigraha – Desapego 
            
Esse preceito é tradicionalmente traduzido como não cobiça ou possessividade. Uma vez que ao notarmos algo do outro que não possuímos, porém desejamos, gera em si um estado de inquietude e como consequência, perde-se a paz de espírito.

Niyamas – Orientações de conduta pessoal e atitude interior

1 – Saucha – Pureza

Pureza de mente e corpo devem fazer parte da rotina de um yogin.

2 – Santosha – Contentamento

Ter contentamento, satisfação, alegria, leveza de mente e espirito. É valorizar por ser e não por ter. Isto não deve ser entendido como estagnar-se,  mas sim aprender a planejar o futuro, sem esquecer de viver o presente. É valorizar as pequenas conquistas.

3 – Tapas – Auto superação

É a capacidade de elevar-se acima de seus próprios padrões ou dos padrões pré-estabelecidos pela sociedade, estimulando o ser humano a progredir (é o famoso trabalho de formiguinha, todo dia um pouco mais).

4 – Swadhyáya – Auto estudo

É a observação permanente de atos, palavras, pensamentos, emoções, e das respostas do seu corpo. É ter a consciência de si. Swadhyáya, não é apenas para os que estão no caminho espiritual, é um grande instrumento para todos que acreditam que sempre podemos melhorar.

5 – Ishwara pranidhana – Auto entrega

É o reconhecimento de que existe algo maior que todos nós.
Aqui, talvez você se pergunte: Preciso então acreditar em Deus para praticar Yoga? Não necessariamente. O que buscamos e aceitamos é reconhecer a divindade que existe dentro de cada um de nós. Esta divindade é o campo das possibilidades infinitas, é a redescoberta do seu potencial maior.


Hoje, abordamos os primeiros degraus do Yoga, em nosso próximo texto abordaremos a decodificação completa do Yoga segundo o sábio Patañjali.

A todos Sat, Chit, Ananda! (Verdade, consciência e bem aventurança)

Namastê

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